Lesão completa do tendão de Aquilles, na porção mio-tendínea, com esgarça~mento complexo das fibras. Lesão já debridada cirurgicamente.
Procedemos com a tenorrafia término-terminal tipo Krakow, com reforço utilizando o tendão do músculo fibular curto.
Ferida sob síntese, mostrando restauração da estrutura anatômica.
Pensando nisso, procuro aqui abordar tais temas e responder de forma sucinta a tais perguntas.
As duas lesões mais comuns são: Distensões musculares e lesões tendíneas, que vão desde um processo inflamatório simples, até lesão completa de suas fibras por desgaste excessivo.
Nas distensões musculares, é importante dizer que tais lesões ocorrem quando na fase antagônica da ação muscular, onde ele realiza um contração excêntrica, com alongamento máximo de suas fibras. Isso vai de encontro ao conhecimento médico geral, que até períodos não tão distantes, pensava serem tais patologias resultantes de trauma direto ou em contração concêntrica, na fase ativa.
De acordo com o estresse a que são submetidas, as fibras musculares entram em colapso, podendo sofre rupturas microscópicas, que relacionam-se apenas com os estiramentos, at~e colapso total das mesmas, as chamadas distensões musculares grau III, com ruptura total do ventre muscular.
Como já abordado, podem ser classificadas em graus ( I, II e III), de acordo com características clínicas e radiológicas, também prognósticas.
Grau I: Ruptura parcial e leve de fibras, sem depressão palpável ou visível no contorno anatômico, com leve edema local e dor à digitopressão, porém ainda sem equimose ou hematomas. O prognóstico é bom e seu tratamento baseia-se em crioterapia local, 20 minutos com intervalos mínimos de 3 horas, além de anti-inflamatórios, como Arcoxia, Prexige, Celebra, Nisulid, dentre outros, usados de acordo com indicação e prescrição médicas. A fisioterapia desde as primeiras horas pós-lesão também é imprescindível, com ultrassom pulsátil e eletro-estimulação;
Grau II: Ruptura parcial das fibras, só que agora com depressão visível e palpável, além da presença de hematoma ou equimose. O seu tratamento é praticamente o mesmo, só que por um período maior de recuperação, visto que a cicatrização necessária também é maior;
Grau III: São as mais graves, com ruptura completa do ventre muscular e sinais clínicos bem característicos. A opção de tratamento pode se estender até a necessidade cirúrgica, se necessário for.
Quanto as lesões tendíneas, é muito comum nos depararmos com as tendinites induzidas por esforços de repetição por tempo prolongado, as chamadas LER-DORT, que são tratadas nos mesmos princípios anteriormente descritos. O complicado, nesses casos, é que esses processos inflamatórios de repetição levam o organismo a manter um processo de cicatrização intermitente, onde se tira células danificadas e repõe novas, só que resulta em enfraquecimento estrutural, com calcificação de permeio, sendo essa uma estrutura de carga constante, o que pode resultar em colapso estrutural, com desinserção do osso ou ruptura do tendão, com consequências clínicas graves a médio e longo prazos. Podem resultas de atividades de trabalho, até desportivas, quando deitas de forma inadequada, expondo tais estruturas ao estresse para o qual não estão preparadas.
Ferida sob síntese, mostrando restauração da estrutura anatômica.
No dia-a-dia de consultório ortopédico, algumas perguntas são muitas vezes formuladas por nossos pacientes, vitimados por lesões ocorridas quando de práticas esportivas: Doutor, quais as lesões mais frequentes em atletas, qual seu tratamento e seu prognóstico? Volto ainda a jogar?
Pensando nisso, procuro aqui abordar tais temas e responder de forma sucinta a tais perguntas.
As duas lesões mais comuns são: Distensões musculares e lesões tendíneas, que vão desde um processo inflamatório simples, até lesão completa de suas fibras por desgaste excessivo.
Nas distensões musculares, é importante dizer que tais lesões ocorrem quando na fase antagônica da ação muscular, onde ele realiza um contração excêntrica, com alongamento máximo de suas fibras. Isso vai de encontro ao conhecimento médico geral, que até períodos não tão distantes, pensava serem tais patologias resultantes de trauma direto ou em contração concêntrica, na fase ativa.
De acordo com o estresse a que são submetidas, as fibras musculares entram em colapso, podendo sofre rupturas microscópicas, que relacionam-se apenas com os estiramentos, at~e colapso total das mesmas, as chamadas distensões musculares grau III, com ruptura total do ventre muscular.
Como já abordado, podem ser classificadas em graus ( I, II e III), de acordo com características clínicas e radiológicas, também prognósticas.
Grau I: Ruptura parcial e leve de fibras, sem depressão palpável ou visível no contorno anatômico, com leve edema local e dor à digitopressão, porém ainda sem equimose ou hematomas. O prognóstico é bom e seu tratamento baseia-se em crioterapia local, 20 minutos com intervalos mínimos de 3 horas, além de anti-inflamatórios, como Arcoxia, Prexige, Celebra, Nisulid, dentre outros, usados de acordo com indicação e prescrição médicas. A fisioterapia desde as primeiras horas pós-lesão também é imprescindível, com ultrassom pulsátil e eletro-estimulação;
Grau II: Ruptura parcial das fibras, só que agora com depressão visível e palpável, além da presença de hematoma ou equimose. O seu tratamento é praticamente o mesmo, só que por um período maior de recuperação, visto que a cicatrização necessária também é maior;
Grau III: São as mais graves, com ruptura completa do ventre muscular e sinais clínicos bem característicos. A opção de tratamento pode se estender até a necessidade cirúrgica, se necessário for.
Quanto as lesões tendíneas, é muito comum nos depararmos com as tendinites induzidas por esforços de repetição por tempo prolongado, as chamadas LER-DORT, que são tratadas nos mesmos princípios anteriormente descritos. O complicado, nesses casos, é que esses processos inflamatórios de repetição levam o organismo a manter um processo de cicatrização intermitente, onde se tira células danificadas e repõe novas, só que resulta em enfraquecimento estrutural, com calcificação de permeio, sendo essa uma estrutura de carga constante, o que pode resultar em colapso estrutural, com desinserção do osso ou ruptura do tendão, com consequências clínicas graves a médio e longo prazos. Podem resultas de atividades de trabalho, até desportivas, quando deitas de forma inadequada, expondo tais estruturas ao estresse para o qual não estão preparadas.
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